Fotorreportagem – mulheres empreendedoras: força feminina na feira e no comércio

Fotorreportagem – mulheres empreendedoras: força feminina na feira e no comércio

Por Cecilia Costa

1. Da dor nasceu a força

Aos 23, Vanessa trocou a juventude por responsabilidade. Quando a mãe adoeceu, ela assumiu a banca na feira e nunca mais parou. Hoje, já são 3 anos de batalha e orgulho. Como ela, 45% das mulheres brasileiras começam a empreender por necessidade, transformando o desafio em coragem, segundo dados do Sebrae.

                     Vanessa, 23 anos, empreendedora na feira há 3 anos. Foto 15 de abril de 2025 Foto: Cecilia Costa 

2. Raízes que alimentam a comunidade

Tudo que Vanessa vende vem da terra dos arredores de Rondon do Pará. Mulheres como ela fortalecem a economia local, criam vínculos, alimentam famílias. É o empreendedorismo feminino com alma, coração e pertencimento, como mostra o perfil das empreendedoras rurais da ONU Mulheres.

                    Feira de Rondon, 15 de abril de 2025 – Banca de Dona Vanessa. Foto: Cecilia Costa.

3. Quando o desafio vem de fora

“O que mais dói é a incompreensão”, desabafa Dona Vanessa. E ela não está sozinha a falta de reconhecimento ainda é um dos maiores desafios para quem empreende de forma informal, como aponta o Relatório Anual da Rede Mulher Empreendedora. Mas ela segue, firme. 

   Registro de Vanessa em seu ponto de venda, feira livre de Rondon. 15 de abril de 2025, por Cecilia Costa.

4. Tradição que se transforma em futuro

“É coisa da família”, ela diz com um sorriso. E é mesmo, Dona Vanessa faz parte dos 35% de mulheres que mantêm negócios familiares vivos com esforço, amor e aquele jeitinho de transformar tradição em esperança, dado que aparece no Panorama dos Pequenos Negócios, do Sebrae.  

Vanessa durante o expediente na feira. 15 de abril de 2025 por Cecilia Costa     

5. Coragem que inspira outras mulheres

“Força de vontade, perseverança e muita calma.” Esse é o conselho de quem já viveu na pele o que é empreender. E ela fala com propriedade; 66% dos negócios liderados por mulheres seguem firmes após 3 anos, um dado do Relatório Brasil do GEM que mostra que, sim, a força vem de dentro.

                 Empreendedora Vanessa no cotidiano da feira, 15 de abril de 2025. Por Cecilia Costa 

6. Quando uma porta se abre sem aviso

Dona Ivana nunca planejou ter uma lanchonete. Mas quando a chance apareceu, ela e a família agarraram a oportunidade. Com o marido e os filhos, fez o sonho virar realidade. Histórias como a dela são mais comuns do que se imagina, 39% das mulheres começam a empreender após mudanças inesperadas, segundo o Relatório Especial do GEM Brasil.

                       Dona Ivana, 18 de abril de 2025. Foto Cecilia Costa 

7. Desafios no ponto e na equipe

Foram oito anos de luta: falta de funcionário, perda do ponto comercial, mas dona Ivana não desistiu. E ela representa tantas que pensaram em parar, mas continuaram, até porque empreender também é insistir, como mostra a Pesquisa Mulheres Empreendedoras, da Rede Mulher Empreendedora (2023) 

                          Lanchonete Tio Célio, 18 de abril de 2025. Cecilia Costa 

    8. Fé como combustível para empreender

    Dona Ivana acredita que Deus está com ela em cada passo, e para muitas mulheres, a fé é parte do negócio. Não só se vende um produto, transmitindo propósito, valores, esperança, como apontam o Instituto Rede Mulher Empreendedora e a ONU Mulheres (2021).

                          Momento de trabalho Lanchonete Tio Célio, 18 de abril de 2025. Foto Cecilia Costa 

    9. Muito além de vender, é construir

    Empreender é um trilhão de coisas.” Ivana e Célio começaram do zero; receita, atendimento, tudo. Como eles, 60% das mulheres começaram sem experiência, e hoje, se tornaram referência, segundo dados do Sebrae Delas (2022).

                        Lanchonete Tio Célio, 18 abril de 2025. Cecilia Costa 

      10. Sonhos em expansão, mas com os pés no chão

      Ivana pensa em abrir uma nova filial com os filhos. Mas sabe que crescer exige preparo e calma. Mulheres empreendedoras sonham grande, sim, mas com responsabilidade e apoio de quem está do lado, como aponta o Instituto Locomotiva e Rede Mulher Empreendedora, 2023

                  Frente da Lanchonete Tio Célio, 18 de abril de 2025. Foto: Cecilia Costa   

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