Fotorreportagem – mulheres empreendedoras: força feminina na feira e no comércio

Por Cecilia Costa
1. Da dor nasceu a força
Aos 23, Vanessa trocou a juventude por responsabilidade. Quando a mãe adoeceu, ela assumiu a banca na feira e nunca mais parou. Hoje, já são 3 anos de batalha e orgulho. Como ela, 45% das mulheres brasileiras começam a empreender por necessidade, transformando o desafio em coragem, segundo dados do Sebrae.
2. Raízes que alimentam a comunidade
Tudo que Vanessa vende vem da terra dos arredores de Rondon do Pará. Mulheres como ela fortalecem a economia local, criam vínculos, alimentam famílias. É o empreendedorismo feminino com alma, coração e pertencimento, como mostra o perfil das empreendedoras rurais da ONU Mulheres.
3. Quando o desafio vem de fora
“O que mais dói é a incompreensão”, desabafa Dona Vanessa. E ela não está sozinha a falta de reconhecimento ainda é um dos maiores desafios para quem empreende de forma informal, como aponta o Relatório Anual da Rede Mulher Empreendedora. Mas ela segue, firme.
4. Tradição que se transforma em futuro
“É coisa da família”, ela diz com um sorriso. E é mesmo, Dona Vanessa faz parte dos 35% de mulheres que mantêm negócios familiares vivos com esforço, amor e aquele jeitinho de transformar tradição em esperança, dado que aparece no Panorama dos Pequenos Negócios, do Sebrae.
5. Coragem que inspira outras mulheres
“Força de vontade, perseverança e muita calma.” Esse é o conselho de quem já viveu na pele o que é empreender. E ela fala com propriedade; 66% dos negócios liderados por mulheres seguem firmes após 3 anos, um dado do Relatório Brasil do GEM que mostra que, sim, a força vem de dentro.
6. Quando uma porta se abre sem aviso
Dona Ivana nunca planejou ter uma lanchonete. Mas quando a chance apareceu, ela e a família agarraram a oportunidade. Com o marido e os filhos, fez o sonho virar realidade. Histórias como a dela são mais comuns do que se imagina, 39% das mulheres começam a empreender após mudanças inesperadas, segundo o Relatório Especial do GEM Brasil.
7. Desafios no ponto e na equipe
Foram oito anos de luta: falta de funcionário, perda do ponto comercial, mas dona Ivana não desistiu. E ela representa tantas que pensaram em parar, mas continuaram, até porque empreender também é insistir, como mostra a Pesquisa Mulheres Empreendedoras, da Rede Mulher Empreendedora (2023)
8. Fé como combustível para empreender
Dona Ivana acredita que Deus está com ela em cada passo, e para muitas mulheres, a fé é parte do negócio. Não só se vende um produto, transmitindo propósito, valores, esperança, como apontam o Instituto Rede Mulher Empreendedora e a ONU Mulheres (2021).
9. Muito além de vender, é construir
Empreender é um trilhão de coisas.” Ivana e Célio começaram do zero; receita, atendimento, tudo. Como eles, 60% das mulheres começaram sem experiência, e hoje, se tornaram referência, segundo dados do Sebrae Delas (2022).
10. Sonhos em expansão, mas com os pés no chão.
Ivana pensa em abrir uma nova filial com os filhos. Mas sabe que crescer exige preparo e calma. Mulheres empreendedoras sonham grande, sim, mas com responsabilidade e apoio de quem está do lado, como aponta o Instituto Locomotiva e Rede Mulher Empreendedora, 2023