Por Juraci Denoni

As agências experimentais são uma espécie de treino, onde alunos da área da Comunicação podem simular a rotina que viverão no mercado de trabalho. É nesse ambiente que os aprendizes desenvolvem atividades, que reproduzem quase que perfeitamente o clima, a responsabilidade e a cadeia produtiva da notícia que espera por eles no futuro. Atualmente, segundo a Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom), 90% das instituições que oferecem cursos de graduação na área de Comunicação Social possuem um espaço que é destinado à prática nas diversas áreas de atuação profissional.
Em Rondon do Pará, a Agência Experimental de Jornalismo Paiá cumpre esse papel. Criada em 2018, como um projeto de extensão, junto com o curso de Jornalismo da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), a Paiá significa “comunicação” na linguagem Jê, da etnia Gavião Kyikatejê. Hoje, já como um programa de extensão, ela conta com quatros projetos em diferentes áreas de formação e inclui 23 alunos, entre bolsistas e voluntários. Segundo a professora Elaine Javorski, coordenadora da Agência, o site vai ajudar a Paiá a ser mais conhecida. “Esse site criamos para colocar nosso portfólio, que é todo material que nós fazemos. Será um lugar para divulgar todas as nossas ações. Então, as matérias que são feitas nos projetos vão para lá com a ideia de concentrar tudo em um só lugar. O site começou a ser construído agora, mais nós temos materiais feitos desde 2018. Então, ainda estamos alimentando e atualizando com as matérias novas”, afirma.

Como o site, agora a produção da Agência pode ser consultada pelo público em geral, que pode visualizar cada conteúdo por projeto e abrangendo um número maior de pessoas para ler os materiais que são produzidos pelos alunos.